Assumindo compromissos
- drivandorjpsicolog
- 25 de jun. de 2024
- 3 min de leitura
"Os jovens de hoje passam mais tempo solteiros do que qualquer outra geração na história. Após sair do lar de infância, a maioria passará anos sozinha até construir a própria família. Esse período proporciona a muitas pessoas uma chance de aproveitarem a vida antes de se estabilizarem.
Alguns casais se conhecem por meio de amigos, enquanto outros se conectam na internet ou se esbarram pela cidade. Algumas pessoas são monógamas convictas, enquanto outras saem com tantas quanto conseguem. Religiosos e pais temem que o casamento esteja morto, que o namoro esteja agonizando e que “ficar” seja a nova forma de relacionamento.

Mas isso é relativo. Atualmente, a idade média do primeiro casamento é de 26 anos para mulheres e 28 para homens, com mais da metade dos adultos se casando após os 25. Por mais ultrapassado ou careta que o casamento possa parecer, ainda menos comum é falar sobre ele.
Revistas populares retratam uma cultura jovem dominada por solteiros quase obcecados em evitar compromissos. Mas, por trás de portas fechadas, a Dra. Meg Jay diz escutar uma história bem diferente. Ela escreve que nunca conheceu um jovem que não quisesse se casar ou ao menos ter um relacionamento estável.
Os pacientes com vidas muito agitadas ou empregos muito bons simplesmente se sentem obrigados a falar pouco a respeito e esperar pelo melhor. Parece convencional demais, ou ao menos politicamente incorreto, ser estratégico quanto a esse assunto. Mesmo os pacientes que querem desesperadamente se casar dão a impressão de estarem constrangidos em revelar qualquer sonho romântico.
O casamento é um de nossos momentos mais definidores, porque muita coisa está envolvida. Dinheiro, trabalho, estilo de vida, família, saúde, lazer, aposentadoria e até a morte passam a ser pensados por dois. Quase todos os aspectos de sua vida estarão entrelaçados com os do seu parceiro. E vamos combinar: se as coisas derem errado, um casamento não pode simplesmente ser riscado do currículo como acontece com um emprego fracassado.
Aos 30, essa preocupação torturante sai do seu cantinho e se transforma em pânico completo. O momento e a intensidade exatos da pressão exercida pela idade variam, dependendo de onde a pessoa vive e de o que os colegas dela estão fazendo. E pode ser que as mulheres sintam mais tensão em torno disso do que os homens, porque terão menos tempo para iniciar uma família e podem se sentir menos fortes.
Com algumas notáveis exceções, nunca houve mais liberdade para decidir se, quando, como e quem namorar. Não há dúvidas de que isso possibilitou inúmeras uniões felizes, além da experiência que é assumir uma das decisões mais importantes de nossa vida. Ao mesmo tempo, a colocação do indivíduo em primeiro plano nos relacionamentos fez com que surgisse o esquecimento de uma de nossas maiores oportunidades na juventude: escolher e construir nossa família".
Fonte: Por M. P. Apud Meg Jay - "A Idade Decisiva"
----------------------------
E você, jovem adulto na Idade Decisiva, que tal dar continuidade a essa conversa e estarmos mais próximos, para ajudar-lhe na resolução de crises, conflitos e problemas no âmbito da sua vida pessoal, trabalho, relacionamentos e saúde, considerando as mudanças, afetos, escolhas, transições e rupturas presentes no seu percurso.
Destravar experiências e afetos limitantes e alcançar autoconhecimento, equilíbrio, bem-estar emocional e definir sua perspectiva - projeto de vida e de carreira, contando com o apoio do nosso serviço especializado de psicoterapia breve e aconselhamento psicológico, e desenvolver uma jornada de transformação em direção à uma vida mais plena.


Comentários