Pensando adiante
- drivandorjpsicolog
- 25 de jun. de 2024
- 3 min de leitura
"Muitos dos pacientes da Dra. Meg Jay estão confusos por terem cursado boas universidades, mas não saberem como iniciar as carreiras que desejam. Eles não entendem como podem ter sido oradores oficiais na formatura e serem incapazes de decidir com quem namorar ou por quê.
Se sentem impostores porque têm bons empregos, mas não conseguem se acalmar no trabalho. Ou não compreendem como jovens que não foram tão bons alunos agora são mais bem-sucedidos que eles na vida real. Trata-se de conjuntos de habilidades diferentes. Ser inteligente no colégio significa que você soluciona muito bem problemas com respostas corretas e limites de tempo estabelecidos.
Entretanto, ser um adulto com pensamento prospectivo tem a ver com a sua forma de pensar e agir em situações incertas. Os dilemas dos adultos – qual emprego aceitar, onde morar, qual parceiro escolher ou quando iniciar uma família – não possuem respostas certas.

O pensamento prospectivo não vem apenas com a idade, mas também com a prática e a experiência. Por isso, alguns jovens de 22 anos são pessoas incrivelmente controladas e voltadas para o futuro, e já sabem como enfrentar o desconhecido, ao passo que outros com 34 ainda têm um cérebro que os guia na direção oposta.
Quando estamos com 20 anos, o cérebro já alcançou seu tamanho definitivo.
Contudo, ainda está refinando sua rede de conexões. A comunicação nele ocorre no nível do neurônio, e o cérebro se constitui de uns 100 bilhões deles, cada um capaz de estabelecer milhares de conexões diferentes. Sua velocidade e sua eficiência são, além de muito importantes, o resultado duramente conquistado de dois períodos críticos de crescimento.
Jovens que usam o cérebro experimentando bons empregos e relacionamentos reais estão aprendendo a linguagem da vida adulta justamente quando o órgão está preparado para isso.
Jovens de 20 anos que não usam o cérebro chegam aos 30 sentindo-se ultrapassados como profissionais e parceiros amorosos – e também como pessoas, perdendo a chance de aproveitar o máximo da vida que ainda está por vir.
É fácil sentir-se esmagado pela incerteza, querer se acomodar com a tribo urbana ou nossos pais até que o cérebro encontre o amadurecimento por conta própria e de algum modo subitamente saiba as respostas certas para a vida. Mas não é assim que o cérebro e a vida funciona. Além disso, ainda que o cérebro pudesse esperar, o amor e o trabalho não podem.
Os 20 anos são, de fato, o momento de entrar em ação, de pensar de forma prospectiva sobre uma era incerta. As respostas certas não virão com o tempo, você que deverá ir atrás delas, encarando suas incertezas e partindo pra ação!"
Fonte: Por M. P. Apud Meg Jay - "A Idade Decisiva"
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E você, jovem adulto na Idade Decisiva, que tal dar continuidade a essa conversa e estarmos mais próximos, para ajudar-lhe na resolução de crises, conflitos e problemas no âmbito da sua vida pessoal, trabalho, relacionamentos e saúde, considerando as mudanças, afetos, escolhas, transições e rupturas presentes no seu percurso.
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