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Vínculos fracos

  • drivandorjpsicolog
  • 25 de jun. de 2024
  • 3 min de leitura

"Os amigos desempenham um papel fundamental e de apoio para muitos jovens.


Eles proporcionam inúmeros bons momentos. Essencialmente formada por colegas de faculdade, a tribo urbana dos amigos são as pessoas com quem nos encontramos nos fins de semana. Elas nos dão caronas ao aeroporto. Ouvem desabafos sobre namoros fracassados e rompimentos enquanto curtimos juntos tira-gostos e chopes.


Mas, com toda a atenção voltada à tribo urbana, muitos jovens têm se limitado a conviver com colegas que possuem ideias afins. Alguns vivem em constante contato com as mesmas poucas pessoas. Mas embora nos ajude a sobreviver, a tribo urbana não nos ajuda a prosperar. E ela pode até nos trazer sopa quando ficamos doentes, mas são aqueles que mal conhecemos que rápida e substancialmente mudarão nossas vidas para melhor.


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Num trabalho que antecede o Facebook em mais de 25 anos, o sociólogo e professor deStanford Mark Granovetter realizou um dos primeiros e mais famosos estudos sobre redes sociais. Granovetter estava curioso sobre como elas fomentam a mobilidade social e como as pessoas em nossa vida são responsáveis por novas oportunidades.


Pesquisando, num subúrbio de Boston, trabalhadores que haviam recentemente buscado emprego e conseguido uma nova posição, o sociólogo descobriu que durante tal processo as pessoas mais úteis não foram os amigos próximos e a família.


Em vez disso, mais de três quartos dos trabalhos novos foram conquistados por causa de dicas de contatos que eram vistos apenas “ocasionalmente” ou “raramente”. Essa descoberta levou Granovetter a escrever um estudo inovador intitulado “A força dos vínculos fracos”, sobre o valor incomparável de pessoas que não conhecemos bem.


De acordo com o pesquisador, nem todos os relacionamentos e vínculos são iguais.Alguns são mais próximos e outros não, e a força de um vínculo aumenta com o tempo e a experiência. Quanto mais convivemos com alguém, mais forte ele fica. Na infância, os vínculos fortes são a família e os melhores amigos. Na juventude, a tribo urbana, colegas de quarto, parceiros e outros amigos próximos.

Vínculos fracos são as pessoas que encontramos, ou com quem temos algum tipo de relação, mas que atualmente não conhecemos bem.


Talvez sejam os colegas de trabalho com quem raramente falamos ou vizinhos a quem apenas dizemos “oi”. Vínculos fracos também são os nossos ex-empregadores, professores ou quaisquer outros conhecidos que não tenham sido promovidos a amigos próximos.


Por não serem meros integrantes de um bando já restrito, os vínculos fracos nos dão acesso a coisas e pessoas que desconhecemos. Os vínculos fracos disseminam informações e oportunidades mais longe e rápido do que os amigos próximos, já que possuem menos contatos coincidentes. Eles são como pontes cuja outra ponta você não vê, de modo que não sabe aonde podem levar.


Se vínculos fracos nos fazem favores, eles começam a gostar de nós. Depois, a tendência de nos concederem outros favores no futuro aumenta. É simples. É bom ser bom. Ser generoso gera certo “barato”. Em numerosos estudos, o altruísmo tem sido associado à felicidade, à saúde e à longevidade, desde que essa ajuda concedida não implique ônus.


Os vínculos fracos melhorarão sua vida agora – e repetidas vezes nos anos seguintes – se você tiver a coragem de saber o que quer.



Fonte: Por M. P. Apud Meg Jay - "A Idade Decisiva"



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E você, jovem adulto na Idade Decisiva, que tal dar continuidade a essa conversa e estarmos mais próximos, para ajudar-lhe na resolução de crises, conflitos e problemas no âmbito da sua vida pessoal, trabalho, relacionamentos e saúde, considerando as mudanças, afetos, escolhas, transições e rupturas presentes no seu percurso.


Destravar experiências e afetos limitantes e alcançar autoconhecimento, equilíbrio, bem-estar emocional e definir sua perspectiva - projeto de vida e de carreira, contando com o apoio do nosso serviço especializado de psicoterapia breve e aconselhamento psicológico, e desenvolver uma jornada de transformação em direção à uma vida mais plena.








 
 
 

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